E quando falta engajamento na Campanha eleitoral do candidato?

Nos últimos dias temos deparado com inúmeros candidatos distribuindo santinhos virtuais em seus palanques digitais pelo Brasil afora em busca de votos e mais votos nessa corrida maluca chamada Campanha Eleitoral.
Temos presenciado protestos por toda parte de cidadãos comuns que não querem de modo algum que o candidato transforme sua rede social em propostas políticas, planos de governo e etc.
É claro que o marketing político digital ainda engatinha aqui no Brasil e muito políticos fascinados pela surpreendente vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais acham que depositar suas fichas nessa mídia social é o melhor caminho, criando assim uma verdadeira falta de engajamento político.
Os candidatos esquecem que antes de qualquer motivo, as redes sociais foram feitas com outros princípios e ninguém faz parte da vida de ninguém se essa pessoa não gera o menor conteúdo para ela. Eles acabam se esquecendo que antes de propostas e planos de governo, as redes sociais foram feitas para relacionamento, para se trocarem experiências, frustrações, ambições e muitos outros motivos que vem bem antes da criação de comitês políticos nas redes sociais.
Eles esquecem que o eleitor 2.0 tem uma infinidade de outros assuntos em suas abas do navegador e que para prender a atenção desse consumidor o ideal é se aproximar dele de forma amigável e não empurrando santinhos e projetos por toda parte.
Antes de mais nada, o eleitor que  relacionamento, quer conteúdo exclusivo, quer resposta rápida, quer ser engajado por uma causa que também será dele, e isso meus caros, a gente não tem visto por aqui. Não adianta criar um perfil no facebook ou no twitter e ao acabar a eleição deixar tudo parado como era antes, chegando ou não em seu objetivo mantenha esse canal sempre aberto, pois aí sim o verdadeiro engajamento começa a surgir para suas ambições.

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